As vantagens de ser só e bem acompanhada(o)

O antigo e popular ditado diz; antes só do que mal acompanhada (o)... Certíssimo!

Um dia conversando sobre relacionamento com um amigo e trocando informações sobre viver com alguém ou não, ele me perguntou; então você gosta da solidão? Eu respondi: Não chamo de solidão ficar só fisicamente, gosto de ficar sozinha por que me acho divertida, irrelevante, aventurosa, brincalhona, sendo uma companhia agradabilíssima. Eu canto no chuveiro, danço na cozinha enquanto cozinho, morro de rir das minhas gaiatices e converso comigo mesmo papos filosóficos dignos de um livro. Mas também adoro socializar. Confesso que desde quando me divorciei há alguns anos atrás, aprendi a gostar mais ainda de ficar comigo mesma, me conhecendo, me nutrindo e me fortalecendo. A natureza e o universo como um todo comigo dentro, se tornaram amigos inseparáveis. Sinto seus avisos e conselhos pela minha intuição que se torna mais aguda com a conexão que exercito no meu dia a dia.

Acredito que a combinação do individual e universal nos fortalece mais do que nos enfraquece. Para que isso aconteça de uma forma positiva temos que ser muito flexíveis e deixar fluir entre esses dois pólos. Uma pessoa que se diz saudável deveria ser capaz de viver nesta ou da outra maneira facilmente. Ela deveria ser capaz de se mover do mercado ao espaço social e no espaço meditativo - sem nenhum problema, facilmente, espontaneamente.

Na geração anterior isso era quase que impossível de ser visto como positivo, as pessoas em geral morriam de tédio ou depressão por se “sentirem” só e mal amadas por não ter uma pessoa como amante, companheira ou simplesmente disposta a dividir seu tempo com ela. Mas hoje em dia já existe tantos instrumentos para o qual podemos nos relacionar assim como a internet, cursos educativos diversos, carros para nos locomover mais facilmente, telefone etc...que pensar que a solidão é algo mortal seria o mesmo que dizer, sou uma pessoa que prefiro focalizar mina atenção na solidão do que na liberdade, por isso me sinto só neste mundo cheio de opções para eu escolher a ser feliz comigo ou não.

Pra mim, a pessoa que tem pavor de morar só não se ama e prefere qualquer pessoa para lhe manter companhia ou um mini zoológico de animais de estimação para contrabalançar sua aversão a si mesma.

Daí vem a explicação dos milhares de casais que vivem juntos só pelo medo de ficar só, ou das pessoas que se embriagam para fingir divertimento, ou drogar para se esquecer por alguns momentos suas alergias emocionais.

Por isso escolhi viver sozinha por um tempo ou por todo o tempo, para conhecer a mim mesma e me dar ao luxo de escolher o que quero com quem quero viver, e como prefiro viver. Adoro ser dona do meu nariz e escolher o que é o melhor pra mim consciente dos meus desejos. E você? Já se curtiu por um acaso sem ninguém ou animalzinho de estimação por perto? Só você e o universo de dentro pra fora e de fora pra dentro? Se conhecendo e aprendendo a se amar sem restrições? Caso não se tenha dado esse presente, que tal começar? Te garanto que vai gostar, caso faça essa experiência com o firme propósito de se descobrir, se revelar, e SER tenho certeza que vai se dar bem. Caso contrário tudo bem..., pelo menos houve um esforço em relação ao auto descobrimento. E isso é válido e positivo.

A geração de hoje esta muito focalizada no TER mas, quando TEMOS E SOMOS a força da vida nos abençoa como uma mãe orgulhosa de seus filhos. Amar ao outrem é maravilhoso também mas, “Amar a humanidade com você dentro” é mais divino ainda.

Esse relacionamento interpessoal, espiritual, emocional, mental e físico nos torna invencíveis apesar das mazelas do passado, olhe pra frente mesmo no deserto sempre irá haver um Oasis. E cabe a nós descobrirmos e usufruirmos desta experiência divina, o amor por si.

Sua na contribuição e no coração...

L.)





A autora é a única brasileira no mundo que combina intuição Xamanica com técnica americana de coaching (treinamento) para ajudar pessoas a adotar atitudes positivas e poderosas que irão eliminar o estresse e injetar paixão na vida profissional assim como a pessoal. Lygya Maya viveu no exterior por 29 anos, e já se apresentou em vários programas de radio e TV Americana (WB11, Fox, CBS, E NBC), além de ter sido mencionada em jornais como o New York Times, New York Post, Daily News, e em revistas como Vanity Fair, Essence, Time Out de Londres. Ela foi uma palestrante da companhia de Anthony Robbins (mestre motivador americano) viajando o mundo em sua companhia por 3 anos e agora volta a morar no Brasil e escreve dicas poderosas e realísticas para você criar uma vida extraordinária. Seu site.

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