Por que não devemos controlar o poder de liberar nossas emoções

Já pensou alguma vez em controlar sua sede de beber água por vários anos? E a fome? E a respiração? Teríamos muitos problemas se agíssemos assim, não é mesmo? Pois é, quando olhamos o processo emocional na história da humanidade, percebemos que as emoções vêm sendo controladas há tantos milênios que a situação parece não ter mais conserto, com tantas atrocidades criadas pelas limitações provenientes da falta de educação e balanço emocional. Tem gente matando, batendo, roubando e odiando gente.

É positivo isso? Não! Há milhões de pessoas odiando pessoas? Há! Foi para isso que nascemos? Não! Então eu assumo que “agora” é a hora de mudar! JÃ!

Enquanto escrevo estas linhas ocorreu-me o seguinte: todos nós nascemos com o coração cheio de amor para dar e prontos para também receber.
Aposto que qualquer médico que trabalhe em uma maternidade lhe dirá o mesmo. Não existe bebê que nasce querendo matar, bater ou roubar, pelo contrário, somos uma esponja de carinho nessa fase, quanto mais temos mais queremos, né? Ai… é tão bom…

Começamos a controlar nosso instinto natural de amar quando aprendemos que se não controlarmos o amor imenso com que nascemos podemos chatear os outros ou ser reprovados e portanto rejeitados. Então, é melhor recolher todo o amor “incondicional” que temos e dá-los para algumas pessoas somente. O negócio está tão ruim que tem quem goste mais de animais de estimação do que de gente. Nunca pensei que fosse ver nas notícias pessoas deixando fortunas de dinheiro para cachorro e gato!!! Parece que o ser humano está ficando pirado!!! Com tanta fome e analfabetismo no mundo e o gato é que vai ficar milionário?! Para mim esse negócio está errado! Cachorro não paga imposto e não tem conta corrente, portanto que idéia de jerico!

Escrevo isso em tom de brincadeira, mas acho que devemos perceber a gravidade dessa situação. Considero isso um ato de desespero e um sinal emocional colossal. Esses indivíduos agiram com desdém por outros seres humanos por uma razão importante. Mandaram uma mensagem final de que não confiaram em ninguém enquanto viveram e só se sentiram amados pelos seus animais de estimação. Infelizmente, é assim como pensam muitos, só que eles não tem os milhões dos outros que viraram notícia internacional.

Enfim, assim como muitos de nós resolveram recolher, também podemos resolver “dar”, independente do que está se passando do nosso lado de fora, a chance de sermos a luz na escuridão de alguém. Podemos voltar a ser nós mesmos emocionalmente contentes, e cheios de coisas boas para dar!

Para que controlar o amor com o qual nascemos? Por medo, orgulho ou desespero? Vale a pena refletir tanta dor? Por que não ultrapassar tanta bagagem velha, podre e cheia de restos fedorentos com cheiro de ressentimentos?

Devemos prestar atenção aos nossos resultados na vida para que possamos averiguar nossos valores primordiais. Caso tenhamos em volta coisas que odiamos e nos fazem sentir mal, é hora de trabalhar na mudança da situação desconfortável com uma dose dupla de ação positiva.

Desbloquear emocionalmente é como se dar ao luxo de ir ao banheiro da vida quando você já não aguenta mais prender o coração dilatado de tanta dor e emoção acumulada. Aaahhhh… que alívio!

Prender para que? Para apodrecer? Afinal de contas tudo que entra tem que sair mesmo… não sou eu que estou dizendo não, esta é a lei natural e final…

Prefiro ser cômica do que dramática, por isso faço comparações hilárias.

Sua na liberação emocional

L.)





A autora é a única brasileira no mundo que combina intuição Xamanica com técnica americana de coaching (treinamento) para ajudar pessoas a adotar atitudes positivas e poderosas que irão eliminar o estresse e injetar paixão na vida profissional assim como a pessoal. Lygya Maya viveu no exterior por 29 anos, e já se apresentou em vários programas de radio e TV Americana (WB11, Fox, CBS, E NBC), além de ter sido mencionada em jornais como o New York Times, New York Post, Daily News, e em revistas como Vanity Fair, Essence, Time Out de Londres. Ela foi uma palestrante da companhia de Anthony Robbins (mestre motivador americano) viajando o mundo em sua companhia por 3 anos e agora volta a morar no Brasil e escreve dicas poderosas e realísticas para você criar uma vida extraordinária. Seu site.

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