Por que não devemos controlar nossas emoções e as controlamos

O medo é a razão pela qual nos habituamos a controlar as emoções. Quando éramos crianças, nossos pais, professores ou outros heróis da infância, nos influenciaram no sentido de fazer coisas da maneira que achavam melhor para eles, e, por conseguinte, a nós também.

Muitas crenças antigas influenciaram e ainda influenciam nossas vidas de modo visceral, assim como a frase “Homem que é homem não chora”. Crenças como esta induzem um menino a ser forte, e é o mesmo que dizer: nunca chore, nunca sinta, controle-se! Esta crença atrofiante infelizmente se tornou muito popular, ao ponto de a maioria dos homens crescer com a mesma mentalidade em vários países, no mundo inteiro. As estatísticas mundiais apresentam o número alarmante de homens que morrem de ataque cardíaco muito mais do que as mulheres.

Isso naturalmente se deve ao fato de o homem controlar mais suas emoções do que as mulheres. Elas choram muito mais livremente do que eles, em geral. Infelizmente, por pura falta de conhecimento, a maioria das pessoas prefere tentar controlar suas emoções a senti-las e liberá-las como a natureza manda, pede e implora.

As pessoas ficam receosas de ferir alguém por falar o que pensam sinceramente, com algumas exceções, principalmente em nossa cultura. Eu conheço muitas (fui uma delas no passado) que evitam a dor emocional fumando, tomando drogas legais como álcool ou mesmo comendo em demasia, para amortecer o seu vazio emocional.

É uma ilusão pensar que as drogas vão remover a dor para sempre. A sensação da droga é momentânea e pode (na maioria dos casos) agravar o corpo com efeitos colaterais. Eventualmente pode criar um sentimento da fraqueza, depressão ou irritação. As drogas produzem efeitos limitados e eventualmente ocorre o vício. Quem se vicia não está sendo responsável por sua felicidade, não usa seu poder interior a fim de superar dores emocionais e traumas. Causa um ciclo negativo de insatisfação e falta de amor próprio, mostrando a realidade de uma pessoa que não se ama por causa de suas ações de baixa auto-estima.

Quando nos tornamos cientes destes padrões e tratamos de nossas emoções, ótimo! Temos a possibilidade de liberar para sempre nossas tendências destrutivas. Mas quando continuamos a controlar e a não respeitar as emoções devidamente, tendemos a viver inconscientes, nos autodestruindo e tirando nossa paz e harmonia. É bonito isso?

Já pensou alguma vez em controlar sua sede por vários anos? E a fome? E a respiração? Nós teríamos muitos problemas se assim agíssemos, não é mesmo?

Pois é, ao olharmos as emoções na história da humanidade, elas vêm sendo controladas por tantos milênios, que agora parece não haver mais jeito de consertar: criamos tantas atrocidades por nossas próprias limitações, provenientes da falta de educação e de um balanço emocional. Há pessoas matando, batendo, roubando, odiando. Isto é positivo? Não! Foi para isso que nascemos? Não! Então eu assumo: “agora” é a hora de mudar! JÁ!

Enquanto escrevo estas linhas, penso o seguinte: ninguém me disse isso, mas tenho certeza de que todos nós nascemos com o coração cheio de amor para dar e prontos a receber. Aposto que qualquer médico que trabalhe em uma maternidade lhe dirá o mesmo. Não existe bebê que nasça querendo matar, bater ou roubar ninguém, pelo contrário, ele é uma esponja de carinho naquela fase, quanto mais ele tem, mais ele quer.

Começamos a controlar nosso instinto natural de amar quando aprendemos que se não nos controlarmos, nosso amor imenso poderá ser rejeitado e aborrecer os outros. Então achamos que é melhor recolhê-lo e dá-lo para alguns, somente. O momento está tão ruim que há pessoas gostando mais dos bichos do que de seres humanos. Jamais pensei que fosse ver nos jornais gente deixar fortunas de dinheiro para cachorro e gato!

Com tanta fome e analfabetismo no mundo, o gato é que vai ficar milionário?! Gato não paga taxa, aluguel ou plano de saúde.

Escrevo isso em tom de brincadeira, pois acho que devemos perceber a situação aqui mencionada como um ato de desespero. Estes indivíduos agiram com desdém pelos outros, com algum propósito importante a eles. Mandaram a mensagem final de que não confiaram em ninguém enquanto vivos, que só se sentiram amados por seus animais de estimação. Infelizmente, assim é que pensam muitos, só que sem a fortuna dos outros.

Enfim, assim como nós resolvemos recolher o amor, também podemos dá-lo, independente do que está se passando do lado de fora: é a chance de sermos a luz na escuridão de alguém.

É imensa a oportunidade de descontrole. Amar o próximo – independente de sua conduta – vai além de nossas expectativas. A possibilidade de nos integrarmos com muitos que nos observam e se unem a nós pelo nosso exemplo positivo é tremenda. Vamos! Coragem!

Podemos voltar a sermos nós mesmos emocionalmente contentes, e cheios de coisas boas para dar a muita gente!

Para que controlar o amor com o qual nascemos? Por medo, orgulho, desespero? Vale a pena refletir tanta dor? Por que não substituir a bagagem velha, podre e cheia de mofo, e de ressentimentos?

Acho bom prestarmos atenção aos nossos resultados na vida, para que possamos averiguar os valores primordiais. Caso tenhamos à nossa volta coisas que odiamos e nos fazem sentir mal, é hora de trabalhar pela mudança da situação desconfortável, com uma dose dupla de ação positiva.

Desbloquear-se emocionalmente é como ir ao banheiro quando você já não suporta mais prender o intestino. É o coração que se dilata com tanta dor e emoção acumulada. Que alívio! Prender para quê? Para apodrecer? Afinal de contas tudo que entra em nós tem que sair mesmo… não sou eu quem diz isso, esta é a lei natural e final.

Quanto mais se liberam as emoções, melhor fica a vida, e nada como uma boa história para ilustrar o que afirmo:

Ao ouvir a voz de Lara ao telefone, duvidei que fosse conseguir chegar ao meu consultório. A impressão que tive ao telefone era que ela estava esgotada fisicamente, mas ainda assim lutando por sua transformação positiva. A determinação dela é o que procuro em um cliente exemplar: se ele acreditar que a cura é importante, terá todo o meu apoio.

Eu sempre dizia ao telefone a meus clientes, antes das sessões, que eles eram os líderes do processo de cura. A combinação da energia à nossa volta (meus 100% de intenção e os 100% do cliente = 200%) faria o processo de cura ser extraordinariamente bem-sucedido.

Este caso é uma grande prova de que uma vez superados os bloqueios emocionais, tudo o que temos a fazer é não desistir, e continuar procurando a ajuda certa. Uma vez tendo as intenções corretas na alma, encontraremos o professor e o tratamento precisos.

Nesse caso, note-se que Lara nunca deixou de trabalhar em si própria, apesar dos obstáculos. Por fim ela resolveu seu problema e martírio para sempre.

Gostaria, então, de dividir com você a carta que ela escreveu a mim, escrita um ano após o tratamento. Prefiro deste modo, para mostrar uma descrição perfeita de seu caso de cura antes e depois do tratamento.

“Cara Lygya:

Nós nos conectamos há um ano, quando respondi à sua promoção na revista Holística, interessada pelo seu trabalho de Cura Emocional. Foram seus olhos que chamaram a minha atenção! Àquela época, fui clinicamente diagnosticada com depressão aguda, o que afetava de modo negativo todas as áreas da minha vida. Já me sentia enterrada. Os sintomas da fadiga crônica, a falta de esperança, de amor-próprio, de autoconfiança e de energia, afetaram minha habilidade de funcionar em todas as atividades diárias. Como resultado, quase perdi o emprego, devido aos constantes atrasos e à impossibilidade em terminar as tarefas, pois estava sempre esgotada. Perdi amizades valiosas, incapaz de manter uma relação consistente com meus amigos. Eu andava tão cansada física e emocionalmente, que ia para casa dormir em qualquer momento ou possibilidade que surgisse.

Dez anos da minha vida se passaram, em que eu tentava lutar contra a depressão, fazendo terapia clínica, atingindo somente a superfície do problema. Porém, eu sabia que necessitava de uma aproximação espiritual de confiança para resolver essa doença. O espírito me conduziu a você, durante minha busca por meios alternativos.

Um ano mais tarde, a depressão foi totalmente curada após uma única sessão. O tratamento através dos chakras e do corpo físico permitiu que eu me dirigisse às frustrações não resolvidas e profundamente enraizadas, que carreguei inconscientemente por longos anos. Lygya, você me ajudou a enfrentar os meus medos internos de uma maneira tão profissional, sem julgamento e de intenso apoio, que não sei como agradecer-lhe. Enquanto você me guiava através do tratamento, eu compreendia como meus traumas emocionais me afetavam e também às interações com outras pessoas.

Além disso, você confirmou que minha limpeza emocional se manifestaria através das mudanças em minha vida dentro de um ano. Incrível! Já fiz tantas realizações neste meio tempo… Retornei à escola, melhorei de modo significativo a pontualidade no trabalho e pude manter todos os meus compromissos. Minhas interações com outras pessoas melhoraram muito.

Há um fulgor novo que se irradia de mim e a confiança foi aumentada a cada novo desafio, pois agora tenho muito mais energia para lidar com qualquer coisa. Estou atraindo outras pessoas. A família e os amigos comentam a mudança drástica e positiva em minha personalidade.

Lygya, é muito importante que você continue a oferecer este tratamento a outros.

Todos temos traumas emocionais não liberados que PODEM ser resolvidos, sem os muitos anos de uma cara terapia clínica, além de outras maneiras de medicar a dor emocional – dor que, às vezes, nem sabemos que carregamos e que afetam a qualidade de nossas vidas. Que você curta seu sucesso contínuo e receba muitas bênçãos por sua devoção e esforço sem fim para ajudar a humanidade com o Criador.

Com todo meu carinho e gratidão, cara amiga…

Paz,

L.B.”


Educação emocional sobre o sentimento da TRISTEZA

Como vocês puderam ver, na história de Laura a tristeza pode causar danos em nossa vida de maneiras diferentes.

Tristeza (ou desgosto) é um sentimento humano que expressa desânimo ou frustração em relação a alguém ou algo.

A Wikipedia define o sentimento “tristeza” como algo amargo ou um sentimento de incapacidade, ou ainda como algo difícil de explicar.

Não apenas sintomas psicológicos são resultantes da tristeza. Nos casos de uma angústia prolongada, o indivíduo pode passar a apresentar sintomas de hipertensão, de pele e da queda e embranquecimento precoce dos cabelos. Também o coração pode ficar fisicamente comprometido, podendo levar a vítima a quadros graves: arritmia, ataque cardíaco, dentre outros problemas. A tristeza pode vir de fora para dentro – quando é gerada por elementos que envolvem o indivíduo – ou de dentro para fora – quando simplesmente surge por uma inadaptação do indivíduo ao meio.

Solução para combater a tristeza

Se você sentir que está sendo muito difícil transpor a tristeza por si só (o que geralmente acontece), procure a ajuda de um profissional capacitado. Foi assim que sobrevivi, ultrapassando minhas expectativas, e foi o que Laura fez.

O fato de você ter a coragem de se expor no mais íntimo de seu ser e autorizar a sua própria vulnerabilidade, vai ser uma decisão importante em sua vida.

Sua na saúde emocional e na alegria

L.)





A autora é a única brasileira no mundo que combina intuição Xamanica com técnica americana de coaching (treinamento) para ajudar pessoas a adotar atitudes positivas e poderosas que irão eliminar o estresse e injetar paixão na vida profissional assim como a pessoal. Lygya Maya viveu no exterior por 29 anos, e já se apresentou em vários programas de radio e TV Americana (WB11, Fox, CBS, E NBC), além de ter sido mencionada em jornais como o New York Times, New York Post, Daily News, e em revistas como Vanity Fair, Essence, Time Out de Londres. Ela foi uma palestrante da companhia de Anthony Robbins (mestre motivador americano) viajando o mundo em sua companhia por 3 anos e agora volta a morar no Brasil e escreve dicas poderosas e realísticas para você criar uma vida extraordinária. Seu site.

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