Qual a sua preferência, sobreviver ou viver extraordinariamente?

Como tudo na vida tem dois lados, acho inteligente de nossa parte vê-los, para que aprendamos mais sobre os dois ângulos existenciais.

Em relação à nossa sobrevivência, temos a opção de escolher entre: viver contando cada centavo de nossa conta no banco ou enriquecer materialmente e ter uma vida tranqüila, sem preocupações financeiras.

Ganhamos dinheiro trabalhando das 9h às 17h, em situações nas quais tudo nos é ditado e a “segurança” vem em forma de um salário e benefícios. Ou podemos encontrar a confiança suficiente em nós mesmos para usar as mentes “criando” as próprias estratégias de sobrevivência e compromisso.

O primeiro lado da moeda está no que a grande maioria das pessoas confia: o emprego garantido. Foi o que a maioria de nós foi programada a acreditar, aconselhada pela família. Com raras exceções, disseram-nos que deveríamos fazer isto ou aquilo, de acordo com seus padrões e experiências. Acreditaram que a única maneira de ter segurança financeira era trabalhar para o sistema governamental e social, onde tudo é ajustado para eles. É muito comum ver a geração nova acreditar no que a mais velha acreditou. Deste modo a escolha pode parecer mais fácil, pois as pessoas não têm que pensar em termos amplos e tampouco criar novos horizontes para si mesmos. Tudo o que têm a fazer é aparecer diariamente (na maioria dos casos), fazer seu dever específico, chegar na hora específica e receber o específico pagamento mensal.

No geral, esta ideia vem da influência familiar e do circulo social de cada um. Isso nos dá a sensação confortável de sobreviver para o nosso próprio bem e o de nossas famílias. De acordo com o seu plano de vida, está tudo certo com a aposentadoria, as férias, o carro, a casa, etc. Assim, após certo período, a pessoa sente que talvez tenha acabado seu trabalho na Terra. Chegado o tempo, está pronta a se aposentar, descansar ou finalmente tirar as férias com as quais sonhou por anos e para as quais economizou dinheiro. Talvez, então, esperará a morte com conforto e não se importará ao descobrir, depois de anos e anos, que sua vida não teve aventuras.

O outro lado da moeda é a questão da autoconfiança. É o que chamo de “meta da escolha do guerreiro”. Há pessoas dispostas a lutar pelo que acreditam, a ir contra as críticas e a passar por vários obstáculos para sobreviver. O tipo guerreiro é o que diariamente enfrenta a sociedade. Às vezes, quando a pressão começa a ser demasiada, há resistência e escorregões no processo. Mas o guerreiro não dá o braço a torcer, e continua no rumo escolhido para a sua realização. Em geral, não é fácil para ele chegar ao sucesso, pois, na maioria dos casos, há uma imensa pressão a respeito do dinheiro, do investimento, do tempo, do financiamento, do processo de instrução, da orientação, etc.

Quando eu digo “o guerreiro”, isso inclui os que encontram, dentro de si, a razão para sua vinda e permanência na Terra. Pessoas que olham a si próprias a fim de encontrar sua MISSÃO, para ajudar aos outros e a si mesmos em sua jornada de luz. Estes são os seres que encontram a essência da vida, com seus próprios esforços.

Há muitos empresários que escolhem “ganhar muito dinheiro” e pronto. Oferecem um serviço à sociedade, atraem muita grana e se contentam com isso. Mas os que se sentem completamente felizes em trabalhar e ganhar dinheiro como resultado são aqueles que sabem em seus corações que sua contribuição para um mundo melhor está sendo processada.

Quem quer ser empresário, deve saber qual é sua missão e fazer um plano para chegar lá. Dessa forma, viverão inspirados a criar o produto, a mensagem, ou a maneira correta de ajudar outras pessoas.

Ajudar aos outros com integridade ativará o processo de reciclagem, e o inevitável ocorrerá – como uma bola de neve. Para simplificar: as pessoas procurarão você e ficarão gratas por obter o que você tem a oferecer à sociedade. É mais simples do que pensa a maioria. Se pudermos criar e materializar situações em torno de nós, certamente poderemos criar e materializar o dinheiro também. A vida pode ser vista como um jogo, e o dinheiro é a carta que traz o conforto material – uma das etapas do jogo ganho. Não é a coisa mais importante, como muitas pessoas acham. A peça mais importante do jogo é VOCÊ. Você é quem joga e tira proveito do aprendizado, criando sabedoria e tomando conhecimento de como superar os desafios da sobrevivência. Você é quem usa a inteligência e a criatividade, e quem ajuda outras pessoas a fazer o mesmo. Se não soubermos as regras do jogo, não poderemos ganhar. Você pode começar a praticar agora mesmo, se desejar.

É só se perguntar: “Como posso ajudar alguém com o que faço de melhor? O que gosto de fazer pode ajudar a outros?”

Há muitos de nós que vêm e vão da Terra, sem sequer tocar no assunto da sua missão ou finalidade de vida. É essencial que muitos de nós encontremos nossa missão e que espalhemos bons exemplos e mensagens de perseverança. Pois tudo o que fazemos e acreditamos, seja para o nosso bem ou de outros, faz parte de um processo integrado, em que todos somos afetados. Quer você acredite ou não, querendo ou não, você afeta o seu meio ambiente direta ou indiretamente. É como uma grande comunidade em que os guerreiros poderosos projetam sua influência em torno de todos. Sempre estarão sendo observados por curiosos sobre seu sucesso, e este servirá de exemplo a outros que o seguirão, principalmente às crianças.

“DINHEIRO NÃO TEM PODER, VOCÊ É QUE TEM!”

Tentemos eliminar o drama que criamos em torno do dinheiro: o dinheiro não é impossível de se ter em abundância, ou uma coisa extraordinária que somente poucos podem ter. Nós temos a força de vontade para programar nossas mentes e ganhar a batalha da sobrevivência e da abundância. Assim como a criatividade, para se conseguir o dinheiro para estudar mais sobre ele. Requer como ponto de partida muita concentração (preguiça, nem pensar), motivação e autoconfiança. É um investimento de nossa atenção e respeito, como qualquer outro negócio na vida.

Por exemplo, trabalhamos por muitos anos em uma companhia e não vemos uma melhoria de salário. Temos obrigação de trabalhar nosso amor-próprio e falar confiantes com nosso superior sobre o que merecemos. Não havendo resultado, devemos então nos motivar e procurar um emprego superior. Afinal de contas, merecemos o melhor. Não esperemos que o patrão nos dê mérito, devemos ser exemplares e nos darmos o devido valor primeiro.

Vocês já devem ter notado que muitas pessoas, principalmente as mulheres, preferem não aprofundar seus conhecimentos no processo financeiro por achar desagradável? Eu mesma, mais jovem, não queria saber nada de finanças. Eu ficava com dor de cabeça. Em vez de aprender sobre o dinheiro e de fazer o que era necessário para que ele rendesse enquanto eu dormia, como fazem os milionários, eu dava todos os meus recursos para o ex-marido administrar. E vejo muitas mulheres assim, mundo afora. Quando me divorciei, já com muitos problemas financeiros, marquei uma consulta com uma conselheira financeira, que elaborou um plano estratégico para ganhar o jogo – importante e necessário ao conforto material e paz mental.

Mesmo quando se tem o bastante para pagar um profissional, nada como se inteirar do que você paga e ganha, a fim de se proteger de qualquer abuso de confiança.

Soluções para uma vida extraordinária:

Se escolhermos ter uma vida extraordinária, não podemos recear ter dinheiro, devemos nos relacionar com ele de modo positivo, atraindo, investindo e economizando.

A vida nos dá oportunidades magníficas e ilimitadas de aprender. O desafio é que elas estão disfarçadas como problemas difíceis de resolver. Devemos focalizar nas soluções, e não no problema em si. Dessa maneira, a vida se transforma num jogo competitivo, que pode nos proporcionar muitas alegrias, em vez de desespero.





A autora é a única brasileira no mundo que combina intuição Xamanica com técnica americana de coaching (treinamento) para ajudar pessoas a adotar atitudes positivas e poderosas que irão eliminar o estresse e injetar paixão na vida profissional assim como a pessoal. Lygya Maya viveu no exterior por 29 anos, e já se apresentou em vários programas de radio e TV Americana (WB11, Fox, CBS, E NBC), além de ter sido mencionada em jornais como o New York Times, New York Post, Daily News, e em revistas como Vanity Fair, Essence, Time Out de Londres. Ela foi uma palestrante da companhia de Anthony Robbins (mestre motivador americano) viajando o mundo em sua companhia por 3 anos e agora volta a morar no Brasil e escreve dicas poderosas e realísticas para você criar uma vida extraordinária. Seu site.

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