Mulher no poder tem que saber

Cada vez mais mulheres empreendedoras fazem presença em cargos de liderança como presidente de um país. Assim como produtoras de três grandes eventos em Massachusetts nos Estados Unidos como: o Brasílian Day in Boston, o Festival da Independência e o Brazilian Expo.

O que será que move uma mulher casada, com filhos, ou mesmo solteira porém cheias de opções de trabalho bem remunerado resolve criar um evento e/ou ser presidente de um país? Por que essa mulher quer ter tanta responsabilidade além de tudo que normalmente faz como mulher? Assim como, cozinhar, arrumar a casa, cuidar dos filhos e ou fazer compras? Ou no caso de Marina Silva até de cuidar de sua saúde tão frágil com a contaminação que adquiriu no passado cuidando de nosso verde?

Que fenômeno está se apoderando do desejo feminino de sair de suas casas para agir como líder fora delas? Poder?

E se fosse a sede do poder? Para que lhe serviria? Ganhar mais dinheiro como um homem normalmente luta para ganhar? Ou simplesmente a procura de um reconhecimento merecido da própria sociedade? Será mesmo só isso? Ou talvez o fato de ver nossa sociedade carente de uma boa liderança como temos em nossas casas?

Vejamos o que disse Shirley Farber, jornalista, editora da revista e programa de TV Bate Papo com Shirley, esposa, mãe, e agora candidata a representante dos brasileiros nos Estados Unidos. Quando perguntei suas razões para se candidatar ao cargo de representante dos brasileiros ela me respondeu o seguinte:

“Aqui eu conheci um outro Brasil com pessoas boas mas que não tem muito conhecimento e por não saberem inglês precisam sempre de ajuda.

Quando me candidatei todos os outros candidatos homens e de certa forma envolvidos com política. Quero apenas representar os imigrantes brasileiros e fazer com que o governo saiba como eles vivem aqui. Quero ajudar, procurar soluções.

Essa liderança a gente não decide, vem com a necessidade, com o telefone tocando toda hora com gente pedindo ajuda e informação.

O que eu ganho com isso? Passo a fazer parte de uma comunidade mais esperta, sem sofrimento, produzindo melhor e podendo colher frutos do seu trabalho sem ser explorada e sem perder coisas por ignorância.

Ganho uma comunidade de brasileiros de alto nível e participante da vida neste pais.”

Considero a resposta de Shirley verdadeira pelos muitos anos de conhecimento de sua força de caráter e integridade.

São mulheres como ela que me fazem sentir ainda mais orgulho de ser mulher neste período da história, onde estamos pela primeira vez sem medo de liderar os que estão perdidos no caminho, estamos conscientes de que quando algo está faltando e temos o conhecimento necessário para cobrir esta falta, temos o dever de arregaçar as mangas e botar a mão na massa sem demora, essa é a hora!

O Brasil poderá muito em breve ter uma mulher com o calibre da integridade de Marina Silva para presidente. Isso é uma grande conquista. Benditas sejam essas mulheres que mostram seus valores com ardor...

Também quero mencionar que ainda há mulheres como Ana que pensam em votar "nulo", por causa das varias decepções passadas e recentes. Eu lhe disse o seguinte:

- Você é uma força no mundo por que tem vida, antes de se “anular” como cidadã anulando seu voto, pense na diferença que vai fazer se usar o seu poder sendo +1 na mudança da história do nosso país.

- Quando eu votei em Lula tinha tanta esperança que tudo ia mudar... e agora vejo tanta corrupção. Ela me respondeu com um olhar de decepção.

- Concordo que é uma decepção muito grande, mas usar nosso passado para dirigir o futuro não é inteligente tampouco. Marina fundou o PT com o Lula, mas quando percebeu a falta de integridade, saiu e resolveu agir. O mesmo devemos fazer, “agir” e nunca desistir, de transformar o Brasil em um país com um governo “íntegro”.

Seu olhar me disse que mudou de idéia e iria votar com responsabilidade cívica. Antes de sair da academia acrescentou, - meu filho disse que vai votar em Marina também...

Pelo que deduzo, nossa sabedoria chegou ao topo da magia, do milagre e da autonomia. Não estamos mais pedimos permissão para ações positivas em prol de um povo faminto por um governo livre de corrupção, estamos chegando ao ponto de fazer a justiça acontecer com nossa feminilidade e nossa intuição vinda do coração.

O novo instrumento crucial da grande transformação da humanidade tem nome. Seu nome é MULHER!

Sua no voto por um governo íntegro,

Lygya Maya





A autora é a única brasileira no mundo que combina intuição Xamanica com técnica americana de coaching (treinamento) para ajudar pessoas a adotar atitudes positivas e poderosas que irão eliminar o estresse e injetar paixão na vida profissional assim como a pessoal. Lygya Maya viveu no exterior por 29 anos, e já se apresentou em vários programas de radio e TV Americana (WB11, Fox, CBS, E NBC), além de ter sido mencionada em jornais como o New York Times, New York Post, Daily News, e em revistas como Vanity Fair, Essence, Time Out de Londres. Ela foi uma palestrante da companhia de Anthony Robbins (mestre motivador americano) viajando o mundo em sua companhia por 3 anos e agora volta a morar no Brasil e escreve dicas poderosas e realísticas para você criar uma vida extraordinária. Seu site.

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