Mulher e Carnaval

O Dia Internacional da Mulher tem como origem as manifestações das mulheres russas por "Pão e Paz" - por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto, a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.

Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas de 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.

Em Dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, mas também a discriminação e a violência a que muitas delas ainda são submetidas em todo o mundo. Por todo o mês de março veremos mulheres unidas em todo o planeta celebrando, trocando idéias, ajudando outras mulheres a ter consciência do quanto as mulheres conseguiram e ainda não conseguiram.

O fato interessante deste ano é que o dia 8 de março esse ano cairá exatamente no terceiro dia de carnaval. Todos dançarão, cantarão e a mulher será celebrada ao mesmo tempo. Achei a combinação ótima! Mulher, Felicidade e Folia.

Por isso mesmo gostaria muito que as entidades carnavalescas no Brasil celebrassem esse dia com carinho, afinal de contas a Mulher colabora com coisas que não podemos deixar de mencionar; se não fosse a beleza, a magia, a feminilidade e a fantasia da mulher, nenhum carnaval no mundo seria o que é.

Meu desejo neste dia especial é:

Que celebrem a beleza física de um corpo feminino bem delineado brilhando de purpurina e suor com muita maquiagem, mas também celebrem a menina carinhosa, carente e manhosa que uma mulher pode ter em seu interior.

Que celebrem o movimento de um bumbum pra lá e pra cá mas nunca se esqueçam que o coração de uma mulher é sofrido e bate muito mais por tudo que já viu sua mãe sofrer até seu coração parar de bater por um possível romantismo pra valer.

Que celebrem o cheiro de cerveja, a cachaça e o bebum da quarta-feira de cinzas, mas que não deixem de festejar a mulher que vive trabalhando seja em casa, nas empresas, ou nas ruas. Não podemos passar por cima das mulheres que não conseguiram mais do que vender seu corpo para sobreviver e nem a mãe que guarda o leite no peito para alimentar seu filho.

Que aquela mulher que se esqueceu de como ser feminina e ser menina se lembre de que ser forte e poderosa não é ser macho nos atos.

Que aquela mulher que pisca e flerta com os homens levando-os à loucura se lembre que o homem também é frágil em sua carcaça de ferro revertida de vulnerabilidade só de pensar em uma mulher.

E pra encerrar: que toda mulher sinta nesse ultimo dia de carnaval o seu interior cheio de carinhos coloridos de seus fãs, sejam filhos, amantes, paqueras, amigos ou estranhos.

Afinal de contas, ninguém embeleza mais o carnaval e a vida do que a mulher e suas maravilhosas surpresas divinas.

Que você sempre seja orgulhosa, mimosa e corajosa assim serás uma Mulher com “M” maiúsculo. M de moça, de moda, de maravilha, de movimento, de mãe e acima de tudo menina feminina.

Sua na feminilidade e na felicidade de ser mulher,

Lygya Maya





A autora é a única brasileira no mundo que combina intuição Xamanica com técnica americana de coaching (treinamento) para ajudar pessoas a adotar atitudes positivas e poderosas que irão eliminar o estresse e injetar paixão na vida profissional assim como a pessoal. Lygya Maya viveu no exterior por 29 anos, e já se apresentou em vários programas de radio e TV Americana (WB11, Fox, CBS, E NBC), além de ter sido mencionada em jornais como o New York Times, New York Post, Daily News, e em revistas como Vanity Fair, Essence, Time Out de Londres. Ela foi uma palestrante da companhia de Anthony Robbins (mestre motivador americano) viajando o mundo em sua companhia por 3 anos e agora volta a morar no Brasil e escreve dicas poderosas e realísticas para você criar uma vida extraordinária. Seu site.

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