Dicas para amar e não se machucar

Você já se arrependeu do que não fez alguma vez? Já desistiu de amar com medo de errar?

Creio que uma das maiores frustrações de um ser humano é chegar na hora da morte e sentir o arrependimento de não ter feito algo que sempre quis e não teve coragem de fazer. Naquele momento fatal era tudo que queria saber como teria sido.

Quando ouvi a expressão: ‘Quem não arrisca não petisca’ pela primeira vez, pensei profundamente no significado desta expressão. Lucrei muito acreditando que se nunca arriscasse nunca aprenderia do processo do que tinha decidido adquirir ou alcançar.

É um orgasmo emocional chegar aos 60 anos sentindo que tudo que foi experimentado foi proveitoso, dos erros aos acertos, dos choros aos sorrisos, das glórias e vitórias. Ter histórias para contar. Relembrar aventuras realizadas com ou sem dinheiro, todas as experiências são eletrizantes , elas nos fazem sentir mais energéticos, felizes, produtivos.

Queria muito que a maioria das pessoas se desse o prazer de arriscar para petiscar para se orgulhar. Como escreveu Carlos Drumond:

A cada dia que vivo mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.”

Conheci mulheres e homens que preferem desistir de um relacionamento romântico do que ter um amor e depois sentirem a dor da perda caso não dê certo. Quando esse medo entranhado nos corações sensíveis não é tratado e curado se torna um vício de defesa, um bloqueio emocional, um caso fatal.

Será que vale mesmo à pena se proteger ao ponto de não dar vazão ao coração chegando ao extremo de não sentir o prazer da paixão?

Decidir limitar o processo de amar sem restrições é o mesmo que castrar sua capacidade de sentir o presente mais puro que se pode ter dentro de si.

Jamais desistirei de amar romanticamente, seja por um momento ou uma eternidade.

Sentir amor é viver melhor, ser mais viva, mais rica, mais poderosa. Tudo parece ser maravilhoso.

Como desistir do prêmio olímpico da vida? Sentir o amor profundo por alguém é sentir o poder mais forte e nobre.

Como desistir de dar a mim mesma a sabedoria e a euforia que só os que amam entendem e compartilham com alegria?

Desistir de amar é desistir de ganhar na loteria da paixão de viver.

Cheguei à conclusão de que:

a) Nos machucaremos muito mais evitando amar do que o contrário. Porque se não nos autorizamos amar apaixonadamente, estamos limitando uma das experiências mais gratificantes da vida humana.

b) Quando decidimos amar incondicionalmente, ou seja, amar alguém aceitando essa pessoa como ela é, com seus defeitos e perfeições, estaremos nos dando um presente sem preço.

c) Amar é um presente “nosso”. Só quem tem amor suficiente por si mesmo tem a capacidade de amar outra pessoa sem exigir o mesmo de volta.

d) O ciúme é a maior prova de insegurança que uma pessoa pode demonstrar. Se sentirmos ciúme é porque não temos autoconfiança e não nos valorizamos o suficiente para lidar com um possível ato de abandono. Pense bem.

e) Prefiro viver amando em vez de matando o amor dentro de mim

Concluindo, ninguém ou nenhuma experiência passada (desilusões amorosas, desavenças, conflitos, etc...) merece significância o suficiente para impedir que eu sinta o prazer da paixão e do amor que me faz sentir um ser extraordinário.

E você? Prefere amar e criar asas para voar ou faz parte do clube dos medrosos que limitam a capacidade de sentir a emoção mais extraordinária que um ser humano pode e tem o poder de sentir?

Caso não seja correspondida e daí? Quem perdeu na loteria da minha paixão foi alguém que não estava pronto para corresponder aos meus sentimentos. Será que conseguirei sobreviver sem esse alguém? Claro que sim. Será que conseguirei amar outra pessoa? Claro que sim. Afinal de contas, o amor que tenho dentro de mim é o ‘meu’ presente divino para sentir profundamente, e ninguém ou nada, vai limitar meu poder de amar. Nem mesmo meu próprio medo.

Sua na capacidade de amar

L.)





A autora é a única brasileira no mundo que combina intuição Xamanica com técnica americana de coaching (treinamento) para ajudar pessoas a adotar atitudes positivas e poderosas que irão eliminar o estresse e injetar paixão na vida profissional assim como a pessoal. Lygya Maya viveu no exterior por 29 anos, e já se apresentou em vários programas de radio e TV Americana (WB11, Fox, CBS, E NBC), além de ter sido mencionada em jornais como o New York Times, New York Post, Daily News, e em revistas como Vanity Fair, Essence, Time Out de Londres. Ela foi uma palestrante da companhia de Anthony Robbins (mestre motivador americano) viajando o mundo em sua companhia por 3 anos e agora volta a morar no Brasil e escreve dicas poderosas e realísticas para você criar uma vida extraordinária. Seu site.

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