O poder do processo emocional em nossas vidas

Nossas emoções começam a se formar, de acordo com a maneira com que fomos educados, influenciados e guiados por todos à nossa volta. Nos primeiros estágios da nossa vida são que muitos traumas ocorrem, e somos ensinados a controlar nossas emoções.

Portanto, os estágios iniciais determinarão a confirmação de nossas emoções para o resto de nossas vidas. Dependendo do que acontece nesta fase, nós seremos pessoas bem sucedidas nos negócios ou não, deprimidas ou não, gordas ou não, alérgicas ou não, e teremos relacionamentos românticos ou sociais saudáveis ou não, e assim por diante.

Deste modo, de acordo com a ciência, nosso cérebro se divide em duas partes ou em duas mentes: a mente analítica e a mente emocional.

A mente analítica nunca para de aprender. A partir do momento em que estivermos abertos ao aprendizado da vida, iremos aprender até a morte. Observem que conforme crescemos e ficamos mais velhos, tomamos conhecimento de muitas coisas pelo modo analítico: o que é certo ou errado fazer. A maturidade vem quando temos experiências suficientes pela vida e sabemos tirar proveito delas de maneira positiva.

Porém, este processo não acontece no campo das emoções. A mesma emoção que nós sentimos quando tínhamos três anos de idade, sentiremos quando tivermos 30 ou 70. A tristeza é a mesma que sentimos aos 3, 9 ou aos 90 anos. O que muda é a nossa maneira de pensar sobre a mesma situação, não o estado do nosso sentimento. Podemos controlar ou suprimir nosso sentimento quando nos tornamos adultos, mas ele permanecerá no mesmo nível de energia em que o experimentamos pela primeira vez.

Isso quer dizer que sempre sentimos e sentiremos as emoções como quando éramos crianças. Elas nunca mudam ou amadurecem como a nossa mente analítica ou o nosso corpo. O que muda é a nossa interpretação da mesma situação, e, portanto, o nosso sentimento, que varia em relação às situações da vida em geral.

Às vezes, mantemos as experiências emocionais desagradáveis da infância intactas em nossas mentes. E no subconsciente nos tornamos deprimidos, tristes e rebeldes (sentimentos provenientes da raiva ou tristeza controlados desde a infância, e que não são liberados). Um estágio que mostra bem isso em nossa sociedade é a adolescência, quando começamos a nos rebelar e a tomar drogas, – às vezes até perigosas – e a fumar cigarros e a beber bebidas alcoólicas, pelo teor de problemas que temos. Se não decidirmos usar nossa força interior o bastante, continuaremos negativos em relação a nós mesmos, sabotando a nossa felicidade pela vida, como muitos o fazem. Assim como nós, adultos, também nos transformamos em viciados por trabalho, muitos de nós nos tornamos assim para nos distrair dos problemas emocionais que carregamos no nosso subconsciente.

Outras pessoas preferem distrair-se com coisas diferentes. Alguns homens e mulheres querem ter vários amantes, na ilusão do poder, na busca desesperada por amor e atenção. Buscam em vão, porque não conseguem preencher o vazio interior. Há também um vício popular no Brasil, as novelas da TV, que anulam a possibilidade de um contato mais profundo consigo próprios ou com a família. A distração é importante para vivermos bem, mas é necessário um balanço, uma harmonia, a fim de que tenhamos independência e liberdade quando a vida nos chamar para exercitá-las.
Por outro lado, há outras pessoas viciadas em distração, que assim se defendem da dor sofrida na infância. Bloqueiam os sentimentos para que a desilusão que sentiram àquele momento não volte.
O impacto das emoções bloqueadas é tão forte, que se não forem tratadas, poderão destruir a nossa felicidade e o nosso bem-estar para sempre.

Sugiro que você tenha pelo menos a curiosidade de saber mais sobre o seus processo emocional, garanto que você só lucrará com isso.
Sua nas emoções ,

Lygya Maya





A autora é a única brasileira no mundo que combina intuição Xamanica com técnica americana de coaching (treinamento) para ajudar pessoas a adotar atitudes positivas e poderosas que irão eliminar o estresse e injetar paixão na vida profissional assim como a pessoal. Lygya Maya viveu no exterior por 29 anos, e já se apresentou em vários programas de radio e TV Americana (WB11, Fox, CBS, E NBC), além de ter sido mencionada em jornais como o New York Times, New York Post, Daily News, e em revistas como Vanity Fair, Essence, Time Out de Londres. Ela foi uma palestrante da companhia de Anthony Robbins (mestre motivador americano) viajando o mundo em sua companhia por 3 anos e agora volta a morar no Brasil e escreve dicas poderosas e realísticas para você criar uma vida extraordinária. Seu site.

O conteúdo veiculado nas colunas é de responsabilidade de seus autores.