Meu Coração Ferido: a Vida e as Cartas de Lili Jahn

Antes de Hitler subir ao poder, Lilli Jahn levava uma vida burguesa típica em uma pequena cidade no interior da Alemanha. Nascida em 1900, filha de uma abastada família judia, era uma jovem talentosa e decidida. Médica de formação, conquistou seu amigo e colega protestante Ernst Jahn, e com ele se casou em 1926. Juntos, os dois construíram uma clínica e tiveram cinco filhos. Mas com a ascensão do regime nazista, a vida de Lilli e de seus filhos ruiu. Em 1942, pressionado pelos nazistas, seu marido pede o divórcio e se distancia da família. Sem a proteção conferida pelo casamento com um ariano, Lilli é presa pela Gestapo em 1943. Cerca de um ano depois morreria no campo de concentração de Auschwitz, deixando sozinhas quatro filhas com idades de três a 14 anos - seu filho mais velho Gerard, de 16 anos, servia na força aérea alemã. Na prisão, seu único elo com o mundo exterior eram as cartas que, clandestinamente, recebia e enviava aos filhos de dentro do campo. Com a morte de Gerard em 1998, a família descobre uma herança inesperada: o filho mais velho de Lilli guardara as mais de 300 correspondências, inclusive as que ela escreveu quando já sabia que seu destino final seria o campo de extermínio de Auschwitz.


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