Todas as Histórias do Analista de Bagé

Características do Produto Marca ( Editora ) Objetiva Autor Veríssimo, Luis Fernando Gênero Literatura Nacional Seção Humor Ano de Lançamento 37503 Acabamento Brochura Idioma Português Nº de Páginas 80 Sinopse Sinopse Ele recebe seus clientes de bombacha e pés no chão, nunca deixa de oferecer um chimarrão e o divã de seu consultório é coberto com um pelego. Psicanalista da linha "freudiano barbaridade" é acusado de ser grosseiro e machista, mas se defende: "digo o que tenho que dizer, o último desaforo que levei para casa foi a minha mulher." Assim é o Analista de Bagé um dos personagens mais marcantes de Luis Fernando Verissimo, que está de volta numa reedição atualizada com histórias deliciosas deste clássico do humor brasileiro.
Divertido, levemente alucinado e com um repertório particular de expressões regionais, o analista mais querido do país informa que já nasceu "mais atrapalhado do que cachorro em procissão". Era para ser garçom num restaurante francês, mas acabou num divã à moda dos pampas ? com muito chimarrão e espora. A combinação entre psicanálise e o jeito de ser "desta gente de fronteira" resultou no crème de la crème do humor nacional.
O leitor vai se divertir com as histórias estapafúrdias e as revelações íntimas deste histriônico psicanalista politicamente incorreto, sem noções mínimas de ética.
Antes de sumir no mundo deu sua primeira e única entrevista que tem o efeito de uma verdadeira bomba ao revelar o seu método de atuação profissional. As informações sobre o seu paradeiro são desencontradas. Alguns dizem que ele morreu, outros que se aposentou. Nem o autor sabe. Seja em Bagé, Rio ou Paris, o analista deixou suas máximas. Complexo de Édipo, por exemplo, dá mais do que pereba de criança. Mania de perseguição é pura frescura, e frigidez feminina resolve-se num amasso... com o próprio, é claro. Para angústias existenciais, a infalível técnica do "joelhaço".
Sobre este método revolucionário de curar a depressão, o analista relembra: "Um dia me entrou um índio com cara de quem preferia não ter nascido e eu não me segurei nas bombacha. Fui lá e lhe apliquei o joelhaço. O índio se contorceu feito canivete, mas não se convenceu. Disse que sentia um aperto na garganta cada vez que pensava no infinito e que aquela era pior sensação que um vivente podia sentir. Aí eu cheguei bem perto e perguntei É pior que o joelhaço?" Desde então o analista tem usado esta terapia com enorme sucesso. Só não é aconselhada para masoquistas, porque estes vão ao consultório pelo joelhaço, não para ser curado.
Com seu humor cáustico, o analista trata os males da alma como quem amansa cavalo xucro, conquistando seus leitores no laço. Impossível resistir ao seu charme. "Se abanque, índio velho. A sessão está apenas começando", avisa o amoroso e alucinado psicanalista.


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