Chão da Vida: Memórias

A leitura deste livro é particularmente enriquecedora para quem quer conhecer a história cultural brasileira da primeira metade deste século. Ele foi jornalista e crítico, dos primeiros a identificar o talento de Procópio Ferreira. Como diplomata, foi o divulgador de nossa gente e nossa cultura em Paris, Buenos Aires, Nova Iorque, São Domingos e Praga. Nestas cidades, a casa de Marina (sua mulher) e Jayme eram a casa de Villa-Lobos, Gilberto Amado, Portinari, Rubem Braga, Augusto Frederico Schmidt, San Thiago Dantas, Guilherme Figueiredo, José Lins do Rego, Jorge Amado, Austregésilo de Athayde, Marly e José Sarney, Jamille e Israel Pedrosa, Ceschiatti, Antonio Bandeira, Frank Shaeffer, Scliar e tantos quantos figuram nesta obra de quase 600 páginas. Foi o brasileiro que mais conviveu com os artistas da chamada Escola de Paris. Sem sua ajuda (e a de Pietro Maria Bardi) Assis Chateaubriand jamais teria comprado a coleção que hoje situa o MASP como importante referência mundial das artes. Nesta época do pós-guerra (1946/9) formou uma belíssima coleção pessoal que mais tarde chegou a mexer com os brios de David Rockfeller. Monet, Van Dongen, Vlaminck, Utrillo, André Lhote, Dufy, De Pisis, Marie Laurencin, Renoir e Portinari iluminaram as paredes do embaixador, fazendo a alegria dos seus convidados, durante muitos anos, por onde ele bem representou o Brasil e, depois, no apartamento da rua Miguel Lemos 10, em Copacabana.



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