Era do Indivíduo, A


  • A Era do Indivíduo
    Lembramo-nos todos muito bem que Michel Foucault situou na idade clássica, com a invenção do homem e do sujeito, a origem da nossa modernidade e das suas infelicidades. Alain Renaut demonstra, nesta obra, ao longo de uma minuciosa leitura dos pensadores constituintes desta modernidade, que as coisas são infinitamente mais complexas e que os críticos da modernidade (Heidegger, Louis Dumont) confundem sujeito e indivíduo. Afirmando a autonomia do sujeito, o humanismo moderno (Descartes, Rousseau, Kant) não reivindica a independência absoluta do indivíduo como o fazem o culto narcísico do Eu e o individualismo contemporâneos. Se esta inflexão do sujeito em indivíduo, a partir de Leibniz, foi certamente possível pelo humanismo, a deriva «individualista», cujos efeitos dissolventes hoje vivemos, não tem, todavia, nada de fatal. Essa deriva não saberá, igualmente, interditar-nos a tentativa de voltar a dar um sentido, tão filosófico como político, à exigência humanista de autonomia. Este rigoroso livro, de Alain Renaut, com um pensamento novo e nervoso tem por ambição contribuir, através do seu tema, para a renovação de uma história da filosofia que seja não apenas «historiadora» mas também filosófica. Um projecto que parecia estar progressivamente perdido desde Kant.


  • Editora: Instituto Piaget


  • Autor: ALAIN RENAUT


  • ISBN: 9789727711888


  • Origem: Nacional


  • Ano: 2000


  • Edição: 1


  • Número de páginas: 282


  • Acabamento: Brochura


  • Formato: Médio










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