Uma questão de vida e morte!

A única certeza que temos na vida é a certeza que um dia a morte nos prestará uma visita. Seja inesperada ou não ela chega. Mas, porque será que mesmo sabendo disso, muitos de nós vivemos como se nunca fossemos morrer, ou seja, não vivemos utilizando tudo que nosso potencial pode criar e fazer para ser e ter uma vida extraordinária? 
Talvez o que nos faz agir como se a morte não fosse parte da vida fosse o medo.

Medo de morrer? Quem não tem?

Alguma vez você se sentiu à vontade para ponderar sobre a possibilidade da sua ou da morte de alguém que você ama sem medo?
 
- Eu quero morrer dormindo e sem dor, digo aos meus amigos. E adiciono;

- Olha! No meu enterro levem uma banda de samba daquelas bem boas e conte minhas façanhas fazendo os presentes rirem muito. Quero que sejam felizes por mim, que celebrem minha passagem para a outra dimensão e curtam nossas memórias felizes. A maioria deles olha pra mim com ar de duvida, como se eu estivesse maluca. – Estou falando sério! Afirmo sorrindo e me divertindo.

E você? Já pensou como gostaria que fosse seu enterro alguma vez? Quer ter um enterro cheio de choro ou de risos? De drama ou de inspiração?

Quando nos limitamos a conversar sobre a morte de uma maneira negativa e dolorida mesmo sem saber conscientemente o que a morte nos proporciona após ter deixado o corpo físico, deixamos de ver o  equilíbrio da vida. Alguma vez você pensou nisso? Que talvez a pessoa morta finalmente adquira a paz que precisava ter? ou que acabou sua missão nesta dimensão? Ou mesmo que tudo esta de acordo com o plano que foi traçado por seu espírito? 
Dificilmente alguém diz no enterro que está feliz pelo defunto ter descansado finalmente.  Isso foi exatamente o que pensei sobre o cantor Michael Jackson quando soube de sua morte. Uufff... já pensou no alívio que o espírito dele não deve ter sentido? Não é à toa que seu corpo quis parar quando parou.

Sabe por que nos dói tanto ver alguém morrer? Porque pensamos somente de um lado da moeda, ou seja, pensamos que a saudade da pessoa é o mais importante, por isso sofremos, por que pensamos que não vamos mais ver seu físico.  Nos Estados Unidos quando uma pessoa morre os familiares e amigos se reúnem para falar coisas boas sobre a pessoa falecida.  Isso ameniza a saudade e nos da um senso de união por estarmos dividindo experiências boas. De vez em quando até sai uma piada que o morto ou a morta disse e todos sorriem com uma lembrança feliz de quem passou para outra dimensão.

Vamos pensar positivo por um segundo sobre a morte? Imagine se  o sentimento que inundava aquela pessoa ao morrer tivesse sido de felicidade porque a morte seria parte do processo espiritual dela e não o fim?
E se nos orgulhássemos tanto do que criamos em vida que nos sentiríamos em paz sabendo que nossa missão foi cumprida e era hora de levantar vôo?

E se nos orgulhássemos tanto da maneira como nos relacionamos com outros seres humanos que partir desta dimensão fisicamente não seria dolorido e sim diluído e evoluído.
Fico confusa e questiono quando vejo tanta “vida jogada fora” como se já tivessem morrido e nem tomaram conhecimento disso.

Posso estar enganada, mas a minha conclusão após pensar no assunto vendo minha mãe quase morta na cama de um hospital, é de que nossa vida também influencia a morte e vice versa.  Afinal de contas  tudo é reciclável incluindo nós.  Parabenizo as pessoas que procuram viver uma vida extraordinária deixando seu legado de inspiração para outros com seus exemplos de determinação e paixão pela vida e por que não, pela morte já que isso faz parte do todo? Porque ignorá-la tanto?

Porque não pensar em si durante a vida e viver aprendendo de uma maneira que se orgulhe na hora da morte? Que tenha preferido se arrepender do que fez ao invés do que não fez.

Sabe por que muita gente não tem uma vida extraordinária como poderia?

Porque muitos têm medo de viver, que dirá de morrer...

Sua na questão da vida e da morte
L.)





A autora é a única brasileira no mundo que combina intuição Xamanica com técnica americana de coaching (treinamento) para ajudar pessoas a adotar atitudes positivas e poderosas que irão eliminar o estresse e injetar paixão na vida profissional assim como a pessoal. Lygya Maya viveu no exterior por 29 anos, e já se apresentou em vários programas de radio e TV Americana (WB11, Fox, CBS, E NBC), além de ter sido mencionada em jornais como o New York Times, New York Post, Daily News, e em revistas como Vanity Fair, Essence, Time Out de Londres. Ela foi uma palestrante da companhia de Anthony Robbins (mestre motivador americano) viajando o mundo em sua companhia por 3 anos e agora volta a morar no Brasil e escreve dicas poderosas e realísticas para você criar uma vida extraordinária. Seu site.

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