Descubra seu grau de equilíbrio

A dualidade na vida é um fato tão milagroso quanto a própria vida. Para tudo existe o oposto e ai de quem que não ver isso como parte de um desafio na jornada do aprendizado.

Na minha opinião, tudo começa dentro de nós para depois exteriorizarmos os resultados de nosso equilíbrio. Então vamos pensar juntos por um momento. Sabemos que o nosso cérebro é divido em 2 partes, correto?

Um lado é o lado analítico, que é o lógico, a parte do nosso intelecto que analisa e questiona. E o outro o lado é o emocional, oposto do analítico. Explico melhor: muitas vezes gostamos de algo ou alguém e não temos uma explicação lógica e nem queremos saber o porque tampouco. Amor a primeira vista é um desses exemplos. Existe aquela frase famosa do cancioneiro popular: “O coração tem razões que a própria razão desconhece...”

Então, veja bem que fascinante: a natureza nos deu 2 lados do cérebro para usar MAS, geralmente, o ser humano usa mais 1 do que o outro, e isso desequilibra nossas vidas.

Por que desequilibra? Porque existe a lei da compensação, a nossa parte analítica/intelectual vai sempre se desenvolver a partir do momento que lemos, ouvimos e aprendemos. E isso até a morte, pois estamos aprendendo a morrer, correto?

Já do lado emocional não, leiam isso com bastante atenção, porque isso é um FURO DE REPORTAGEM!

Pasmem! As nossas emoções não crescem, elas são criadas e produzidas pela primeira vez durante a nossa infância e, dependendo da experiência sentida, acumulamos resíduos emocionais confortáveis ou não.

Nossas emoções são criadas mais ou menos até os 10 anos no máximo. Conclusão, o mesmo nível energético emocional de uma pessoa idosa vale para uma criança de 6,7 ou 10 anos. Não varia, o mesmo nível energético da tristeza de um é a do outro. Eu acho isso fascinante! E você?

Todos nós, independente da idade, nos sentimos emocionalmente como uma criança, percebe a importância dessa informação?

Por isso mesmo quando ministro palestras sobre educação emocional uso termos fáceis, que minha audiência possa digerir sem usar muito o intelecto. Faço questão de ter a participação na platéia, pois procuro tocar mais o coração das pessoas, entende?

Já li vários livros famosos contendo pesquisas científicas escritas por intelectuais sobre as emoções, e na sua grande maioria senti falta da simplicidade necessária para que este assunto importante fosse compreendido por todos “emocionalmente”.

Insisto em ser advogada das emoções porque sem o equilíbrio entre o conhecimento intelectual e o desconhecido emocional nunca haverá a saúde completa ou seja a nossa realização pessoal.

Este é um processo muitas vezes desafiador porque estamos lidando conosco e mais ninguém. Nossas emoções podem ser tanto nossas melhores amigas quanto nossas piores inimigas. Portanto, precisamos estar de olho nelas como se fossem as flores do nosso jardim, os filhos que precisam mamar, ou a casa que precisamos cuidar senão fica suja e a sujeira eventualmente vai nos fazer adoecer .

Por falar nisso, estava batendo um papo essa manhã na academia com uma mulher de meia idade que aqui chamaremos Mara. O papo foi mais ou menos assim:

- Oi Mara! Tudo bem? Como vai? Faz tempo que não nos vemos.

- Pois é menina, estou meio chumbada hoje, bebi o dia todo ontem e hoje estou enjoada.

- Bebeu o dia todo para quê? O que isso lhe deu?

- Enjôo, dor de cabeça e a impressão de que estou sabotando minha saúde rsrss

Olhei bem nos olhos dela e sussurrei para que aguçasse sua atenção:

- O que esta havendo? O que você quer esquecer?

Mara, ficou sem ação por um segundo e desviou seus olhos dos meus.

- Aha...sei lá, fiquei bebendo com os amigos e me distraindo, nem vi o tempo passar.

- Pois é isso mesmo, intelectualmente você diz que tem a impressão que está sabotando sua saúde mas, mesmo assim, sua parte emocional não deixa você parar de beber o dia todo. Será que está havendo um desequilíbrio dentro de você?

Mara voltou a desviar seus olhos, pensou por um momento e respondeu;

- Só pode ser isso! Eu sei intelectualmente que me faz mal beber tanto nos fins de semana, mas não consigo controlar minhas emoções e acabo me autodestruindo, estou me sentindo um trapo hoje. Queria que fosse diferente.

- A boa noticia, Mara, é que há tratamento para isso, um tratamento emocional seria a chave de seu equilíbrio (entre as duas partes do cérebro) e sua vida poderia transcorrer mais balanceada.

Mara sorriu e disse que ia tratar disso imediatamente.

Nos despedimos e me senti aliviada por ela, já que sabia exatamente o que ela estava sentido. Ao vê-la partir me lembrei do meu passado e pensei o quanto eu gostaria que todos no mundo soubessem equilibrar sua dualidade interior para que sua vida fosse equilibrada do lado de fora também.

E você, hein? Está cuidando do dois lados de seu cérebro ou mais de um que do outro? Está equilibrado (a) ou precisa equilibrar? Questione! Só assim você irá se curar se precisar.

Sua no equilíbrio

L.)





A autora é a única brasileira no mundo que combina intuição Xamanica com técnica americana de coaching (treinamento) para ajudar pessoas a adotar atitudes positivas e poderosas que irão eliminar o estresse e injetar paixão na vida profissional assim como a pessoal. Lygya Maya viveu no exterior por 29 anos, e já se apresentou em vários programas de radio e TV Americana (WB11, Fox, CBS, E NBC), além de ter sido mencionada em jornais como o New York Times, New York Post, Daily News, e em revistas como Vanity Fair, Essence, Time Out de Londres. Ela foi uma palestrante da companhia de Anthony Robbins (mestre motivador americano) viajando o mundo em sua companhia por 3 anos e agora volta a morar no Brasil e escreve dicas poderosas e realísticas para você criar uma vida extraordinária. Seu site.

O conteúdo veiculado nas colunas é de responsabilidade de seus autores.