Banqueiro do Sertão, O

Em Banqueiro do Sertão, Jorge Caldeira, autor de Maud, empresário do império, desenha, em meio a uma extraordinária história da formação de São Paulo, uma biografia em ritmo de romance. Nessa saga brasileira do século XVII, que tem como cenário o sertão da América e como protagonista o padre Guilherme Pompeu de Almeida, não faltam elementos novos. A prata, a cobiça, os arranjos matrimoniais entre espanhóis e guaranis, portugueses e tupis, a mistura definitiva de povos tão diferentes, as disputas entre a colônia e a metrópole, a intervenção dos jesuítas e a noção, avant la lettre, de liberdade individual, tudo isso forma o pano de fundo dessa história que começa no Paraguai, floresce em urna montanha de prata no reino do Peru e, ao se espraiar, evolui rumo ao Atlântico e a vila de São Paulo. Nesse ambiente, o filho de um rico industrial de ferro, que almejava um posto na Companhia de Jesus, apaixona-se por uma índia, com quem tem uma filha, e, em vez de jesuíta, torna-se padre secular e negociante de sucesso. Depois de anos fornecendo ferro a seus parentes indianizados, passa a emprestar dinheiro aos descobridores do ouro e se transforma em grande banqueiro. Ao redor de seu palácio, seu altar peruano, sua riqueza e seu fausto, fez-se o mito do sertão. Uma pesquisa de grande envergadura pelos arquivos de São Paulo, Rio de Janeiro, Ouro Preto, Belo Horizonte, Salvador, Lisboa, Sucre, Buenos Aires, Madri e Sevilha, a linguagem simples, direta e envolvente e páginas maravilhosamente desenhadas irão conquistar o leitor. A combinação entre pesquisa histórica e esmero editorial forma a base não apenas dessa obra, mas do perfil da Mameluco, editora que, com o lançamento de O Banqueiro do sertão, faz sua estréia no mercado brasileiro.



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