Banalização da Injustiça Social, A

Hoje o grande palco do sofrimento nas sociedades neoliberais é certamente o do trabalho. Nas empresas, cada vez mais adotam-se métodos de gestão que questionam as conquistas sociais, lançam mão da ameaça e apóiam-se na precarização do emprego para obter dos trabalhadores produtividade, disponibilidade e abnegação sempre maiores. Com base nos conceitos de banalidade do mal e de distorção comunicacional, o autor descreve um processo que funciona como uma armadilha: a aceitação do sofrimento e das pressões no trabalho mediante a adoção de estratégias coletivas de defesa. Para manterem seu emprego, para não enlouquecerem, os trabalhadores acabam cometendo atos que reprovam e reforçando a perversidade de um sistema que põe em risco sua integridade mental e física. A adoção dessas estratégias permite-lhes continuar a participar do sistema, mas, paradoxalmente, acabam por precarizar não somente o emprego, mas toda a condição social e existencial - desdramatizando o mal, atenuando as reações de indignação e a mobilização coletiva para a ação em prol da solidariedade e da justiça.
Editora: Editora FGV
ISBN: 8522502668
Ano: 2000
Edição: 3
Número de páginas: 153
Acabamento: 
Brochura
Formato: Médio
Complemento da Edição: Nenhum


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