Luz que Vem de Dentro, A
O que seria a beleza interior, essa expressão tantas vezes repetida, mas quase nunca explicada? Em seu novo livro, A luz que vem de dentro, Victoria Moran não só esclarece o que é, como também ensina a utilizá-la da melhor forma possível, "torná-la mais visível para você e para os outros". O livro é dirigido principalmente para as mulheres, mas em sua maior parte se aplica também aos homens, afinal, como diz a autora, "toda pessoa saudável e feliz é singularmente bonita".Uma das principais questões tratadas aqui é a relação com o corpo. Victoria Moran critica de forma enfática a "cultura que sugere ou melhor, grita que certos corpos são aceitáveis e outros não", com o único propósito de vender coisas. "Quem quer que tenha inventado o conceito de peso ideal deveria cair em desgraça." Segunda ela, o corpo que você possui é o que você deveria ter, e para exemplificar isso ela cita as escrituras Vedic, da antiga Índia, que diziam ter sido o corpo humano criado para experimentar uma suprema felicidade e que até mesmo os anjos o invejam.Uma idéia bem simples que a autora ensina para se valorizar e subir no seu próprio conceito é não se comparar com outras pessoas. "Isto é mais fácil se você parar por um tempo de ler revistas ou programas de televisão em que sua idade, peso, renda, ou qualquer parte do que é hoje façam você se desvalorizar."A auto-estima é vista neste livro como elemento fundamental para se revelar a beleza interior e uma das maneiras de se valorizá-la, segundo a autora, é se cercar de pessoas que vejam a sua luz. "Para pessoas que a amam, você já é bonita." Entre "membros potenciais de seu fã-clube", estão filhos ou netos de menos de oito anos. Talvez isso explique por que os avós se apegam tanto aos netinhos quando já não recebem o devido valor da família.Outra questão abordada no livro e que desperta especial interesse é a da juventude. "Você se transforma naquilo que almeja. Se pensa que ter sessenta anos é ser jovem, você será uma jovem sexagenária; se pensa nos oitenta anos como decrépita, seu corpo já está trabalhando para se adequar à sua crença.
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