Boa Viagem, Sheherazade ou a Balada dos Malditos

Uma negra sem visão. Um branco sem memória. Um amarelo sem pernas. Sexo farto. Humor desmistificador. Suspense. E a louca viagem permeada de estranhas figuras, que vão de Kaspar Hauser a Rimbaud, à procura da identidade perdida, através do noman-land dos malditos, para finalmente atingir a cidade-limite, a cidade fantasmagórica além da qual talvez espere a redenção. Mais uma ficção de estrada, com tempo e espaço oníricos, de Roldan-Roldan – recentemente premiado na Itália pelo seu romance anterior O Bárbaro Liberto –, que nos conduz a um mundo fantástico pelas trilhas do insólito onde a alegoria veste poesia e a magia exala fina ironia como no caso de Sheherazade, destronada e um tanto blasée, arrastando sua solidão pelo mundo ou de Anastacia Lazarovna (a velha exilada russa que aparece em todos os romances do autor) passeando seu elegante desterro pelos trens da vida. Nas entrelinhas, um velho mito de roupagem nova, uma ode à margem e aos poetas, um hino à harmonia entre as etnias.


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