Michelangelo e o Teto do Papa

O conjunto desta obra estabeleceu uma nova monumentalidade da forma na pintura, tornando-se uma conquista da História da Arte, hoje, admirada diariamente por 17 mil visitantes. Michelangelo foi convocado para pintar a Capela Sistina em 1508, aos 33 anos, pelo papa Júlio II. Conhecido como escultor, e inexperiente na técnica do afresco, a contratação do artista foi criticada. Tratava-se da execução de um dos maiores projetos do gênero, cobrindo uma extensão de 1.100 metros quadrados. A profusão de figuras e prodigalidade artística de Michelangelo Buonarroti combinaram-se com sua genial habilidade para representar cenas do Antigo Testamento por meio de arquétipos visuais inovadores e irresistíveis. Com uma equipe de uma dúzia de assistentes, Michelangelo trabalhou em um andaime especial, 15 metros acima do chão. Eles cobriram o vasto teto com milhares de desenhos preciosos de corpos tão detalhados que a moderna anatomia ainda pesquisa músculos ali retratados. O resultado foi uma das maiores obras-primas de todos os tempos. Em "Michelangelo e o Teto do Papa" Ross King desfaz mitos sobre as pinturas da Capela Sistina. Narra a rivalidade com Rafael, a luta contra a saúde precária, as dificuldades financeiras, os problemas domésticos, o conhecimento inadequado da arte do afresco e as relações difíceis com seu mecenas, o papa Júlio II. O autor resgata detalhes dessa história, situando a conquista de Michelangelo no contexto das brutais disputas de poder e reforma religiosa que dominaram a península Itálica do inicio do século XVI.


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