Doença do Corpo, Doença da Alma: Medicina e Fil. na Grécia Clássica

A cultura grega antiga revelou uma influência mútua entre filosofia e medicina, verificável em algumas das obras desse período que se conservaram, sejam médicas ou filosóficas. Essa influência se concretizou por uma reciprocidade de doutrinas e métodos. Desde o início do século V a.C., houve uma crescente produção de teorias que eram comuns aos campos de saber da filosofia e da medicina. Foi então que certas cosmologias passaram a explicar tanto os fenômenos do Universo quanto a natureza do homem - as chamadas doutrinas médico-filosóficas.
Este trabalho mostra, do ponto de vista do binômio saúde-doença, como os gregos da época clássica concebiam a ligação entre o corpo e a alma, desde os filósofos-médicos Alcméon de Crotona e Empédocles de Agrigento, passando por Hipócrates, até chegar a Platão, que inaugurou, na história da cultura ocidental, o conceito de doença da alma.. Ao revelar os mecanismos de sua produção, o filósofo apontou uma questão que escapava aos médicos hipocráticos. A doença da alma. Ao revelar os mecanismos de sua produção, o filósofo apontou uma questão que antes era um sintoma de uma doença física torna-se uma entidade nosológica definida: ánoia, desrazão. Essa descoberta de Platão anuncia no século IV a.C. desenvolvimentos que irão se fazer algumas centenas de anos depois.


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