Farsa de Inês Pereira, A

Gil Vicente foi acusado de plagiar obras do teatro espanhol de Juan del Encina. Em vista disso, pediu para que aqueles que o acusavam dessem um tema para que ele pudesse, sobre ele, escrever uma peça. Deram-lhe o seguinte ditado popular como tema: "Mais vale asno que me leve que cavalo que me derrube." No auge de sua carreira dramática, sobre este tema, Gil Vicente criou a Farsa de Inês Pereira, respondendo assim ilqueles que o acusavam de plágio. A peça foi apresentada peta primeira vez para o rei D. João III, em 1523. A Farsa de Inês Pereira é considerada a peça mais divertida, complexa e humanista de Gil Vicente. O aspecto humanístico da obra vê-se pelo fato de que a protagonista trai o marido e não recebe por isso nenhuma punição ou censura, diferentemente de personagens de o Auto da Barca do Inferno e O Velho da Horta, que são castigadas por fatos moralmente parecidos. A Farsa de Inês Pereira é composta de três partes: I. Inês Fantasiosa; 2. Mal-Maridada; 3. Inês Quite e Desforrada.


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