Nova Dramaturgia: Anos 60, Anos 2000

“O trabalho desses autores [José Vicente, Leilah Assumpção, Consuelo de Castro e Isabel Câmara] constituiu uma resposta tão adequadamente política ao momento histórico quanto a do Arena ou do Oficina, pois colocou a nu a burguesia, seus medos e anseios, dissecando-lhe as entranhas, examinando-a em seu mecanismo interior, a partir do pequeno mundo em que atuavam seus elementos. Mesmo submetidos à repressão, a um momento político que garantia ao artista pouca liberdade para expressar-se, o grupo de jovens dramaturgos de 69 conseguiu se impor num contexto em que a encenação de clássicos dava o tom e fazer da temporada ‘o ano do autor brasileiro’. Um ano que, além do mais, para [Sábato] Magaldi, tinha uma característica, uma feição clara: apresentava textos que carregavam em comum o traço da autenticidade, da sinceridade, dentro de uma forma de expressão que buscava o desvendamento do ‘eu’ num tom confessional.” Co-edição com UNIRIO/CAPES


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