Igreja de Crateús (1964-1998): uma Experiência Popular e Libertadora

Chegando à Diocese de Crateús em 1968, vindo de um longo itinerário de Discípulo de Jesus (Campo de Concentração na Áustria, Seminário no Canadá, Peregrino do Pobres nas "callampas" de Santiago do Chile, aconselhado a viver sua inserção não em Salvador, mas entre os pobres do interior da Bahia), ele foi morar entre os mais pobres (as Vítimas da Prostituição) na cidade de Crateús, em Tauá, na "Serra do Vento".
Seguidor de Jesus na vivência de pobre, apaixonado pelos mais excluídos, contemplativo do Rosto de Deus no Rosto dos mais "lascados", acolhedor e aberto, ele plantou a semente da irmandade do Servo Sofredor (ISSO) em milhares de pessoas da Igreja de Crateús - inspirou-se na Mística do Servo de Javé (Isaías Júnior) e acendeu a chama da Igreja Popular e Libertadora. Esse Rosto de uma Igreja Servidora e Pobre, que estávamos buscando gestar na incerteza e na Esperança, ficou marcado pela Presença-Testemunho de Alfredinho, que viveu a Não-Violência Evangélica, a gratuidade, a pobreza como um pobre, a Utopia de uma Comunidade onde os Pequenos são amados e os Opressores são explícita e amorosamente interpelados.
Quando Deus o levou, aos 80 anos, dentre os mais pobres de Santo André, a Igreja Popular e Libertadora, que vive entre espinhos e flores, ficou convencida de que tem um intercessor na Casa do Pai. (Dom Fragoso)


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