Anselmo Duarte

Poucos nomes do cinema nacional angariaram tantos prêmios e, simultaneamente, tanta contestação como o de Anselmo Duarte. Ator e diretor, sua trajetória se confunde com a da profissionalização da sétima arte no país. Rodou filmes nos legendários estúdios Vera Cruz e Atlântida, desbravou mercados no exterior e tornou-se um dos brasileiros mais bem-sucedidos da indústria do entretenimento. Galã consagrado, arriscou-se na direção e nos mais diversos papéis da comédia ao drama, passando por musicais, thrillers e obras marcadamente experimentais. Sua personalidade forte, no entanto, lhe valeu uma longa lista de desafetos, encabeçada pela turma do Cinema Novo, que o elegeu, injustamente, como alvo prioritário de suas críticas. Amado ou odiado, não se pode negar: o cineasta é, ainda hoje, o único do país laureado com a cobiçada Palma de Ouro no Festival de Cannes, derrotando concorrentes assinados por monstros sagrados como Buñuel, Antonioni e Frankenheimer. Em depoimento a Cristina Magalhães, o autor de "O Pagador de Promessas" e "Quelé do Pajeú", astro de "Maior que o Ódio" e "Tico-Tico no Fubá", entre muitos outros clássicos, revela os bastidores do nascimento da indústria brasileira do audiovisual e de suas sucessivas crises, ora devido a razões financeiras, ora ocasionadas pelo conflagrado cenário político das últimas cinco décadas.


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