Jogo Feito: uma História a Ser Contada

Descendente de armênios, Mikhail Abdalla Georgian vive em Atlantic City, EUA, sede de cassinos famosos. Ele sabe que, para muita gente, os jogos de azar são coisas do demônio, viciam e podem levar as pessoas à ruína, mas prefere dar mais atenção a um amigo brasileiro, que lhe assegura que azar tem mais a ver com acaso do que com má sorte. Além de desmistificar a aura negativa em torno do jogo, o amigo brasileiro também ensina que quem quer jogar para ganhar, em qualquer cassino do mundo, deve se concentrar no jogo, esquecendo as luzes, os espetáculos e outras atrações das casas de jogos. Mikhail e o amigo brasileiro se comunicam através de cartas nos anos 90 e, em 1995, Mikhail comenta com o amigo que, naquele ano, o povo armênio tenta chamar a atenção do mundo para o 80o. aniversário do genocídio armênio perpetrado pelos turcos. Aí quem se surpreende é o amigo brasileiro que, apesar de ser professor de história, pouco ouvira falar de outro genocídio no século XX além do massacre de judeus pelos nazistas. A troca de cartas compõe o duplamente interessante romance Jogo feito: uma história a ser contada, no qual Ivan Campos revela os segredos do sucesso nas roletas dos cassinos e praticamente apresenta ao público brasileiro um triste episódio da história da humanidade (estima-se que mais de 1,5 milhão de armênios foram mortos), que parece manter-se pouco divulgado porque os turcos só massacraram os armênios graças à cumplicidade ou à omissão das grandes potências da época.





Editora: Quartet



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