Contorno Do Sol, O

Características do Produto Marca ( Editora ) Rocco ISBN 9788532524409 Autor NAMI , NATALIA Gênero LITERATURA BRASILEIRA Ano de Lançamento 2009 Acabamento Brochura Nº de Páginas 128 Sinopse Sinopse Finalista do concurso Contos do Rio, promovido pelo jornal O Globo, em 2008, e autora da coletânea de contos O pudim de Albertina, a escritora e professora Natália Nami estreia na narrativa longa com O contorno do sol. Em seu primeiro romance, Natália apresenta uma protagonista dilacerada pela solidão, dividida entre suas memórias e uma angústia premente que a faz adiar a decisão de atender ou não a campainha que soa insistente lá fora. Presa nesse dilema, que é para o leitor um enigma ? quem ou o que afinal aguarda do outro lado da porta ?, Flávia, uma mulher de meia-idade marcada por um grande trauma de infância, relembra sua história, entre uma garrafa de café e muitas outras de uísque. Narrado em primeira pessoa, o livro acompanha o pensamento de Flávia nesse momento de agonia ante a campainha que toca. Ela sabe quem a espera lá fora, mas o leitor, não. Enquanto adia a decisão de abrir a porta, Flávia revê sua vida como num caleidoscópio. Fatos, sonhos, sentimentos e sensações se misturam, uma coisa levando a outra, uma lembrança puxando outra, sem obedecer a um critério cronológico. Com medo de suas próprias lembranças, ela evita repetir as últimas palavras que disse a seus pais na noite em que eles morreram num acidente de carro quando ela tinha treze anos. Seria a culpa capaz de apagar a memória? Surpreendido por um emaranhado de fragmentos demasiadamente humanos, aos poucos o leitor vai descobrindo um pouco mais sobre essa mulher, a caçula de uma família do subúrbio do Rio de Janeiro, talvez a protegida da mãe, que agora vacila diante da porta. As pequenas traquinagens infantis, os excessos da juventude, os dilemas religiosos, a eterna sombra da irmã bailarina, o longo relacionamento com o desenhista, as enlouquecedoras sessões com a psiquiatra Doralice, os bate-papos com Samir, ex-aluno de sua mãe e melhor amigo de Flávia, os sonhos, o trauma. Não há escalas de valor para a memória. Grandes ou pequenos, os fatos se sucedem e se interligam para moldar o presente. E o presente exige uma decisão. Nesse clima de tensão crescente, lembranças dolorosas se alternam com reminiscências singelas, como as escapadas para tomar picolé de uva na padaria com a mãe às escondidas ou as noites embaladas por histórias ao pé da cama, emprestando à narrativa leveza e descontração. Em outros momentos, a angústia permanente mancha até mesmo um domingo de praia com o namorado: ?Vamos embora?, convidei, sentindo que precisava arrancar meu corpo daquela nuvem tépida e furar a bolha, deixar-me arranhar no trânsito das horas, permitir que a dor de todos os dias chegasse também àquele domingo e o deixasse confortável, sem o brilho excessivo do sol?.


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