Cisne de Feltro

Características do Produto Marca ( Editora ) Civilização Brasileira ISBN 8520005721 Autor Paulo Mendes Campos Gênero Literatura Nacional Seção Contos e Crônicas País de Origem Brasil Acabamento Brochura Nº de Páginas 144 Sinopse Sinopse As lembranças de Paulo Mendes Campos foram despejadas em crônicas esparsas, jamais reunidas em um único livro, como agora. Destes relâmpagos da memória nasce finíssima literatura feita, às vezes, de borrões imprecisos. "Não me lembro o que era a violência, mas dela nasciam crianças, noites em claro, espinhos, mentiras, pasmos, dicionários, sentenças." Em CISNE DE FELTRO, há comoventes perfis, como o do avô português, de quem herdou "desregramentos da sensibilidade", ou da avó Estefânia, que celebrava aniversários com a "faina espetacular" de almoços regados "com sangue, sangue farto de leitoas, perus e galinhas". CISNE DE FELTRO traz o melhor do Paulo Mendes Campos cético, irônico, sempre lírico, que sai destas crônicas imune ao cabotinismo que, em geral, contamina memórias.

O Paulo Mendes Campos que zomba da própria importância numa divertidíssima autobiografia escrita em pílulas às vésperas de seus 40 anos. "1939 - Começa a guerra; 1940 - Caio com a França; 1941 - Não sou mais eu: 1) sou como rei de um país chuvoso; 2) sou uma nuvem de calças; 3) sou 350; 4) sou triste e impenetrável como um cisne de feltro". O CISNE DE FELTRO, que dá título a este livro, é citação explícita dos primeiros versos de "Walking Around", poema de Pablo Neruda, que o autor admirava como amigo e poeta e de quem traduziu o ciclópico Canto geral. Paulo Mendes Campos nasceu em Belo Horizonte no dia 28 de fevereiro de 1922, em pleno carnaval. Dos nove irmãos, era um dos cinco homens.

Passou parte da infância em Saúde, hoje Dom Silvério, onde o pai, médico, fora trabalhar. Mas aos seis anos estava de volta a Belo Horizonte. Concluiu o primeiro grau (antigo ginásio) em São João del-Rei. Estudou dois anos de Odontologia, um pouco de Direito, outro tanto de Veterinária. Fracassou na tentativa de ser aviador. Veio para o Rio em 1945, para conhecer o poeta chileno Pablo Neruda. Ficou. Em 1951 publicou A Palavra Escrita (poemas), o primeiro de seus quinze livros, sem falar na participação em sete antologias.

O último, Trinca de Copas, foi publicado em 1984. Além de poemas, traduziu Julio Verne, Oscar Wilde, John Ruskin, além de contos de Shakespeare. Foi repórter, eventualmente redator de publicidade e exerceu cargos burocráticos como o de diretor da Divisão de Livros Raros da Biblioteca Nacional. Escreveu centenas de crônicas para jornais e revistas e o primeiro livro com uma seleção delas, O cego de Ipanema, saiu em 1960. Paulo Mendes Campos morreu em 1991.


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